OUR HISTORY
71 anos e muitas histórias para contar…
Na década de 1940, o jovem Juscelino Kubitschek de Oliveira assumiu a prefeitura de Belo Horizonte e convidou seu amigo e arquiteto Oscar Niemeyer para construir o Complexo Arquitetônico da Pampulha, formado pela Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e o Iate Golf Clube.
Nesse contexto, a Igreja Católica se encontrava presente e atuante. O primeiro arcebispo de Belo Horizonte, Dom Antônio dos Santos Cabral, queria para sua arquidiocese religiosos que se ocupassem da educação de crianças e jovens. Assim, as famílias da capital mineira e do interior começaram a buscar nessa região escolas e internatos para seus filhos.
Em julho de 1948, duas Marcelinas, a Superiora Regional Irmã Sofia Marchetti e a Irmã Maria Raquel Pires, visitaram a cidade de Belo Horizonte determinadas a encontrar um espaço tranquilo para a construção de um colégio para alunas internas. Após terem percorrido várias regiões, um local as encantou mais do que todos os já vistos. “Encantada com o lindo panorama, a Reverenda Superiora Sofia sente uma luz que a ilumina e ouve uma voz que lhe segreda: quero que faças aqui uma tenda para as tuas filhas, para a tua amada Congregação” (Crônica de 1948).
Após a aprovação da obra e do local, em 30 de setembro de 1949, foi assinada a escritura da compra do terreno e, em abril de 1950, iniciou-se a construção do Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte, sob a responsabilidade do engenheiro Domenico Marchetti. Em 19 de julho deste mesmo ano, Monsenhor José Augusto Dias Bicalho, vigário geral da Arquidiocese de Belo Horizonte, benze o terreno e a pedra fundamental da capela. Em 26 de setembro de 1951, um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) aterriza no Aeroporto da Pampulha com as primeiras Irmãs que iriam trabalhar no Colégio.
Em 1952, o Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte foi inaugurado, compondo a beleza arquitetônica da Pampulha e atendendo à demanda social por uma formação integral, tendo como diferenciais em sua metodologia o “viver junto” e o “espírito de família”. Na ocasião, o Colégio também oferecia às famílias a modalidade de internato feminino, que perdurou até 1985.
Em maio de 1955, são concluídas as obras da Capela, que se encontra no interior do Colégio. Sua decoração é sóbria e os vitrais são inspirados nas invocações da Ladainha de Nossa Senhora. Em 1964, a superiora Maria Raquel Pires encomenda da Itália um Órgão Balbiani para compor a Capela. O órgão é um dos três existentes em Belo Horizonte, possui quase 5 metros de altura e pesa quase 8.000 quilos, e vários organistas já tiveram o privilégio de tocar este magnífico instrumento. Atualmente, a Capela é aberta aos estudantes e à comunidade local, e as celebrações acontecem diariamente às 6h e, aos domingos, às 8h30.
Hoje, o Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte atende estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio. Nossa proposta pedagógica se pauta em uma educação para a solidariedade, honestidade e justiça, utilizando os avanços científicos como base e instrumento de ensino-aprendizagem. Educa, ainda, para a convivência com a diversidade e para o verdadeiro e pleno exercício da cidadania, em um ambiente criativo que favoreça o desenvolvimento de tais competências, para que o ser humano consiga traduzir, em sua existência, a sua essência.
Nossa missão é transformar a sociedade à luz do Evangelho, tendo a ciência como instrumento e meio, oferecendo ao ser humano formação em sua totalidade. E assim, iluminados com as bênçãos do Senhor, já se passaram 70 anos de amor na nossa Casa de Alegria!1