OUR HISTORY

96 anos e muitas histórias para contar…

Localizado em Perdizes, próximo à região central da cidade, o colégio acompanha, ao longo dessas nove décadas, as transformações educacionais, pedagógicas, sociais e urbanas de seu tempo. 

Começou como uma escola para moças, em 1927, e se tornou um conceituado estabelecimento de ensino, reconhecido em todo o país. Essa transformação não aconteceu por acaso. Foi planejada, passo a passo, pelas Irmãs Marcelinas, que vieram para o Brasil em 1912, trazendo da Itália os princípios educacionais do fundador da congregação, Beato Luigi Biraghi (1801-1879). 

Já no século XIX, Biraghi entendeu que a mulher deveria ocupar espaço na sociedade e, para isso, segundo ele, precisava de sólida formação intelectual, moral e religiosa. Foi com esse espírito que as Irmãs Marcelinas lançaram as bases de um projeto educacional no Brasil e, no início, elas se instalaram em Botucatu, no interior de São Paulo. A expansão do projeto começou em 1921, quando as pioneiras adquiriram uma pequena chácara em Perdizes, na capital.  

Naquela época, o bairro era delimitado por dois cursos de água: de um lado da rua Cardoso de Almeida, o córrego da Água Branca, que hoje passa sob a avenida Sumaré; do outro lado, o córrego do Pacaembu. Do alto de seus morros, via-se uma área verde cortada por ruas de terra e com poucas residências. Predominavam lá chácaras, onde eram criados porcos, vacas e galinhas. Nas baixadas da região, corriam soltas as perdizes, alvo de caçadores que apareciam com frequência. À noite, o bairro ficava às escuras, apesar dos lampiões de gás espalhados aqui e ali.  

A pequena chácara em Perdizes, adquirida em 1921, era o espaço que as Marcelinas precisavam para fixar raízes na cidade de São Paulo. A planta do futuro colégio foi trazida de Milão, Itália e em 1922, foi lançada a pedra fundamental da escola. Quatro anos depois, o imóvel em estilo neogótico estava praticamente concluído.  

Quando inaugurado, em 1927, o Colégio Santa Marcelina – São Paulo funcionava como internato feminino. As aulas foram iniciadas naquele mesmo ano, com 14 alunas matriculadas no Ensino Primário – esse era o nome dos primeiros quatro anos do ciclo educacional. Além das disciplinas tradicionais, a escola oferecia música, pintura, bordado, costura e línguas estrangeiras, em especial o francês. A instituição dispunha também de biblioteca para estudos e leitura e celebrava missa quase diariamente.  

No mesmo espaço, também foi construído o Colégio Santo Ambrósio, inaugurado em 1928, onde o ensino era gratuito e oferecido em regime de externato. 

Em 1930, foi criado o Curso Secundário, com 32 alunas matriculadas. Quatro anos depois, foi instituído o Curso Comercial, visando preparar moças para empregos em escritórios e indústrias da cidade. Em 1939, um novo passo: começavam as aulas do Curso Normal, para formação de professoras das quatro primeiras séries de ensino. Na sequência, em 1943, foram abertas as matrículas para o Curso Colegial, com as opções de Clássico e Científico, com foco nas áreas de Ciências Humanas e Ciências Exatas/Biológicas, respectivamente.  

Dessa forma, O Colégio Santa Marcelina – São Paulo fechava o ciclo educacional, com a oferta de cursos em todos os níveis – do primeiro ao último ano escolar, incluindo opções profissionalizantes. Ao término do colegial, as alunas tinham condições de disputar uma vaga em universidades. Já consolidada e com centenas de alunos matriculados, a escola cinquentenária foi reformada no final dos anos 1970 e incorporou o espaço do Colégio Santo Ambrósio. 

Em 1974, em cumprimento à legislação em vigor, foram criados cinco cursos técnicos de 2º Grau: o de Desenhista de Arquitetura, o Magistério de 1ª a 4ª séries, o de Laboratorista de Análises Clínicas, o de Desenhista de Publicidade e o de Auxiliar de Patologia Clínica.  

Em 1977, o Colégio abriu suas portas para o ingresso de meninos. Também foi nessa época que se adotou, pedagogicamente, uma concepção sociointeracionista de educação como meio para realizar a formação integral de seus alunos, torná-los cidadãos e agentes transformadores de uma sociedade carente de valores morais. 

Para atender a mais alunos, em 1985, foi inaugurado um prédio de sete andares, com 53 salas de aula, garagem e estacionamento. As demandas da sociedade contemporânea fizeram com que o Colégio se preparasse para ampliar novamente seu campo de atuação.  

Muitos anos depois, em 4 de fevereiro de 2010, foi publicada, no Diário Oficial do Estado, a autorização de funcionamento da Creche Berçário Santa Marcelina, sob a forma de extensão do Colégio, na Rua Emilio Ribas, 114, Perdizes. 

Outras atividades foram fruto da necessidade de ampliação. As parcerias com as escolas de futebol e balé, além de cursos extras como coral e esportes, entre outros, garantem aos pais a qualidade dos serviços e a segurança dos filhos na realização dessas atividades, uma das grandes preocupações de hoje em função dos problemas presentes nas grandes metrópoles. 

O Colégio Santa Marcelina de São Paulo dedica-se à formação integral das crianças e dos jovens por acreditar que estes são pessoas únicas, livres, capazes de assumir com consciência e responsabilidade a transformação da sociedade, tornando-a mais justa, solidária e humana.

Nossos estudantes se beneficiam de uma infraestrutura atualizada que aguça a aprendizagem, inspirando a vontade de aprender a aprender. A excelência educacional é o resultado do constante desenvolvimento do corpo docente, atrelado às práticas pedagógicas que inspiram os estudantes a conquistarem seus sonhos e seu lugar no mundo, tornando-os agentes de transformação social.  

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