ATUALIDADES EM MUSICOTERAPIA 2022

Nossa Pós-graduação em Musicoterapia convida todos os interessados para o ciclo de palestras “Atualidades em Musicoterapia”.

A cada palestra, um convidado especial abordando conteúdos altamente relevantes, não apenas para nossos alunos, mas para todos que possuem interesse em temas como expressões criativas, saúde da mulher e criança, cuidados paliativos, improvisação e escrita de canções, ação nos sintomas de depressão na doença renal, estimulação de comunicação e linguagem, entre outros.

As palestras serão online (exceto dia 01/06, que contará com participação presencial dos alunos da Pós-graduação em Musicoterapia e online para os demais participantes), realizadas através da plataforma Zoom.

Confira a programação, clique aqui para realizar a sua inscrição, gratuitamente, e participe!

 

01/06 – das 19h às 22h40: “Contribuições de Verdeau Pailles, Carl G, Jung e Nise da Silveira para ampliação da escuta musicoterapêutica”, com Cristiane Amorosino

A palestra conta com as bases teóricas dos autores Verdeau Pailles, Jung e Nise da Silveira e a utilização na prática musicoterapêutica. Partindo-se de adaptações das práticas propostas por Verdeau Pailles em seu teste de personalidade, levar o aluno a reflexões sobre a ampliação da escuta musicoterapêutica através das expressões criativas, tendo como embasamento teórico a visão de Carl Gustav Jung, Nise da Silveira e Verdeau Pailles.

 

Sobre Cristiane Amorosino

Bacharel em Musicoterapia com especialização em musicoterapia e surdez. Especialista em Psicologia Profunda, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento. Docência por 28 anos no curso de graduação e pós-graduação em Musicoterapia. Lecionou na FMU, UNAERP e FPA. Foi professora convidada nos cursos de pós-graduação em gerontologia e Fisioterapia NeuroMuscular pela UNIFESP, com mais de 10 anos de experiência clínica nas áreas Preventiva e Reabilitação.

 

 

08/06 – das 19h às 20h30: “Musicoterapia clínica e pesquisa na Maternidade – Escola da UFRJ – 1”, com Martha Negreiros

O objetivo é apresentar as especificidades e fundamentos teóricos que norteiam as ações musicoterapêuticas na área da saúde da mulher e da criança, com base nos diferentes contextos clínicos de uma maternidade pública. Para isso, apresentaremos os resultados de duas pesquisas desenvolvidas a partir do Serviço de Musicoterapia da Maternidade-Escola da UFRJ.

 

Sobre Martha Negreiros

Graduada em Musicoterapia pelo CBM-CeU /RJ. Mestre em Ciências pelo Programa de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFRJ. Coordenadora do Serviço de Musicoterapia da Maternidade-Escola da UFRJ.  Musicoterapeuta clínica. conteúdo do curso.

 

08/06 – das 20h45 às 22h40: “Musicoterapia-clínica e pesquisa na Maternidade-Escola da UFRJ – 2”, com Ana Carolina Arruda Costa

O objetivo é apresentar as especificidades e fundamentos teóricos que norteiam as ações musicoterapêuticas na área da saúde da mulher e da criança, com base nos diferentes contextos clínicos de uma maternidade pública. Para isso, apresentaremos os resultados de duas pesquisas desenvolvidas a partir do Serviço de Musicoterapia da Maternidade-Escola da UFRJ.

 

Sobre Ana Carolina Arruda Costa

Mestre em Saúde Perinatal pela UFRJ. Especialista em Psico-oncologia pelo Centro de Ciências Médicas de Minas Gerais, com aprimoramento em Controle de Sintomas em Cuidados Paliativos Oncológicos pela UERJ. Musicoterapeuta graduada pelo Conservatório Brasileiro de Música-Centro Universitário. Musicoterapeuta do quadro técnico da Maternidade-Escola da UFRJ.

 

15/06 – das 19h às 20h30: “A experiência de musicoterapia nos contextos de finitude”, com Cris Ferraz Prade

Quando nos defrontamos com um adoecimento grave, vivemos momentos de insegurança e medo. Perde-se a ilusão de que temos o controle da vida. Em cuidados paliativos, os pacientes e seus familiares vivem um tempo de grande desafio que pede por esperança e cuidado e revela os limites da vida e o sofrimento. A musicoterapia pode acolher e contribuir para o enfrentamento dessas vivências de forma significativa. Entre tantas formas de contribuição a musicoterapia podemos citar: a possibilidade de tratamento complementar para alívio de sintomas, a construção de relação terapêutica visando explorar conflitos internos e recursos de enfrentamento e espaço seguro para estar com familiares compartilhando memórias através da música. Falar sobre sofrimento e morte é sempre um grande desafio, mas e cantar sobre esses temas? Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu… mas ninguém quer a morte, só saúde e sorte… Compositores, gentilmente, emprestam suas palavras e assim é mais possível se aproximar de realidades doloridas para, aos poucos, se fortalecer e elaborar medos e inseguranças. Essa palestra propõe conversar sobre a música como um recurso terapêutico potente no acompanhamento de pacientes e familiares que vivem com doenças graves que ameaçam a continuidade da vida, também vamos explorar diferentes técnicas no trabalho do musicoterapeuta em cuidados paliativos e a sua contribuição para alivio de sofrimento e construção de sentido.

 

Sobre Cris Ferraz Prade

Cris Ferraz Prade é psicóloga pela Universidade Mackenzie e musicoterapeuta pela Universidade de Nova York. Fez curso de formação em Child Life Specialist no Hospital Mount Sinai em NY e especialização em Intervenções em Luto pelo Instituto 4 Estações em São Paulo.

Atuou em grandes hospitais como: Beth Israel e Mount Sinai em Nova York, Beneficência Portuguesa, Albert Einstein e Sírio Libanês em São Paulo. Sócia-fundadora da Casa do Cuidar e coordenadora do projeto Cuidando de Quem Cuida de 2010 a 2015. Organizadora de 2 livros sobre o tema do autocuidado para profissionais de saúde. Atualmente, coordena o curso básico a distância da Casa do Cuidar, supervisiona e oferece suporte à Casa Paliativa em São Paulo (online) e se dedica ao projeto Vital Kompass – atendimento individual e familiar e oficinas de atividades em grupo voltadas para autoconhecimento, sentido de vida e ética no viver. www.vitalkompass.com

 

22/06 – das 19h às 20h30: “Musicoterapia na qualidade de vida e nos sintomas de depressão do paciente em hemodiálise”, com Paula Scarpin

A palestra contextualiza a doença renal crônica (DRC) e os diferentes tipos de terapia renal substitutiva; a prevalência da DRC no Brasil; o impacto da DRC na vida do paciente; as principais comorbidades; Musicoterapia no contexto hospitalar; a avaliação em Musicoterapia na DRC e as abordagens da Musicoterapia frente a hemodiálise.

 

Sobre Paula Scarpin

Paula de Marchi Scarpin Hagemann tem graduação em Musicoterapia (FAP-UNESPAR) e Psicologia (PUCPR). Tem mestrado e Doutorado em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem (UNESP), com ênfase em comportamento e saúde. Realizou aprimoramento profissional em Psicologia Hospitalar em Diálise na Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Tem Especialização em andamento, na modalidade aperfeiçoamento, em Psicologia Perinatal e da Parentalidade pelo Instituto Materonline. Tem experiência de 10 anos na atuação com doentes renais crônicos, tendo atuado com pré-dialiticos, terapia renal substitutiva, enfermaria de nefrologia e pesquisa. Atualmente, se dedica à área clínica.

 

22/06 – das 20h45 às 22h40: “Experiências Musicais na Primeira Infância – Protocolo de intervenção para estimulação de comunicação e linguagem”, com Luisiana Passarini

Experiências musicais podem ser estímulos muito relevantes para o desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos. No entanto, há poucos protocolos de intervenção descritos na literatura científica que possam validar essa afirmativa e contribuir com a musicoterapia e áreas correlacionadas. Nosso objetivo, nesse contexto, foi desenvolver um protocolo de experiências musicais, focado em desenvolvimento de comunicação e linguagem, para bebês de 12 a 18 meses de idade. Nesta palestra vamos apresentar os pressupostos teóricos para desenvolvimento desse protocolo, sua aplicabilidade e os resultados estatísticos preliminares.

 

Sobre Luisiana Passarini

Musicoterapeuta e Fundadora do Centro de Musicoterapia Benenzon, pós-graduada em Psicopatologia&Saúde Pública (USP) e Reabilitação Cognitiva (USP), mestranda em Neurociência e Cognição (UFABC) e pesquisadora do Grupo Neurociência e Música UFABC (CNPq).

 

29/06 – das 19h às 20h30: “Mulheres que passaram por momentos difíceis se unem e se apoiam”, com Afra Anna Jurkiewicz

Explorando o potencial da abordagem Nordoff Robbins no trabalho com mulheres que tiveram crianças permanentemente removidas de seus cuidados para adoção, orfanato e/ou arranjos familiares. Os musicoterapeutas geralmente trabalham com crianças que foram adotadas ou estão em um orfanato, mas raramente ouvimos vozes de mulheres que perderam seus filhos como resultado da intersecção de circunstâncias desafiadoras da vida, problemas de saúde mental, abuso de parceiros íntimos e o vício. Com os efeitos do estigma associado à perda de filhos; o luto, problemas de saúde adicionais e os sistemas de apoio seriamente limitados, as mulheres lutam para viver vidas plenas e significativas.

Nesta palestra será discutido o potencial da improvisação e da escrita de canções (songwriting) dentro da abordagem de Nordoff Robbins, vinculada às perspectivas feministas em musicoterapia. A improvisação tem sido uma ferramenta importante para tornar as experiências musicais acessíveis – como essas mulheres estão muito acostumadas a ‘fracassar’, a musicoterapia tem sido um espaço seguro para descoberta, curiosidade e criatividade. A escrita de músicas, por outro lado, tem sido uma ferramenta poderosa para compartilhar histórias, desenvoltura, agência e construção de conexões significativas. A lente feminista permite pensar o trabalho na perspectiva da desigualdade social e da opressão estrutural. Serão apresentados trechos do trabalho e relatos diretos de mulheres contando histórias sobre suas experiências na musicoterapia e seu trabalho ativista dentro e fora da organização.

 

Sobre Afra Anna Jurkiewicz

Afra Jurkiewicz, musicoterapeuta Nordoff-Robbins, musicista e supervisora. Cursou a Graduação em Música na Universidade de Newcastle (UK) com intercâmbio na Universidade de São Paulo. Fez seu mestrado na Nordoff-Robbins, em Londres, atualmente trabalha com várias organizações no Nordeste da Inglaterra, e atua como supervisora pela Nordoff-Robbins na Polônia, seu país de origem. Sua experiência inclui áreas de educação especial, recuperação de saúde mental, inclusão social e formação de comunidades. Faz parte do grupo musical Colibri Cobra que traz o repertório de músicas colombianas e brasileiras para o público inglês.

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