Como resposta aos desafios ambientais e sociais do nosso tempo, a Congregação das Irmãs Marcelinas apresenta a “Carta de Transição Ecológica: Propostas às Religiosas Marcelinas e seus Colaboradores”. Este documento, repleto de orientações inspiradas no Evangelho e no pensamento do Papa Francisco, busca promover uma verdadeira conversão ecológica pessoal e comunitária.
A carta é um convite a todas as comunidades educativas marcelinas, em especial aos professores e colaboradores, para assumirem com urgência o compromisso com práticas sustentáveis, responsabilidade ambiental e justiça social.
Acesse o conteúdo completo abaixo e junte-se a essa transformação coletiva pela vida e pela criação.
Apresentação da “Carta de Transição Ecológica: Propostas às Religiosas Marcelinas e seus Colaboradores”
*Prof. Everton Brunaikovics Georgetti
As transformações climáticas globais e suas consequências socioambientais têm desafiado governos, instituições e cidadãos a adotarem posturas responsáveis e ações concretas em favor da vida e da preservação da “Casa Comum”. Esse chamado, que já se impõe à consciência coletiva da humanidade, ressoa de forma ainda mais significativa para a Congregação das Irmãs Marcelinas.
Interpeladas pela Palavra de Deus, pelas orientações atuais do Papa Francisco e pelas diretrizes da própria Congregação, as Irmãs Marcelinas, por meio desta Carta, convidam todos seus colaboradores a assumirem, com urgência e seriedade, o compromisso com a justiça socioambiental. Trata-se de um apelo que convoca à conversão pessoal e comunitária, iluminada pela fé, em vista da preservação do mundo atual e das futuras gerações.
A construção de um novo modo de agir, no entanto, só se torna possível a partir de uma convicção profunda, capaz de sustentar as mudanças necessárias e de dispor cada um a enfrentar os desafios e renúncias que esse processo exige. É nesse contexto que as Irmãs Marcelinas apresentam a “Carta de Transição Ecológica”, como instrumento de reflexão, orientação e ação, voltado a todas as comunidades e colaboradores com os quais partilham sua missão.
Inspiradas no método “ver, julgar e agir”, propõem, por meio desta Carta, uma leitura atenta da realidade, um discernimento comprometido com os valores do Evangelho e uma resposta prática, progressiva e contínua. Não se trata de um documento definitivo, mas de um projeto em constante construção, que será continuamente atualizado conforme as exigências do tempo presente, os avanços conquistados e os compromissos assumidos.
Por fim, as Irmãs Marcelinas confiam que, por meio deste instrumento, poderão fortalecer ainda mais sua missão educativa, evangelizadora e social, contribuindo de forma efetiva para a promoção da vida, o cuidado com a criação e a construção de uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.